ENTREGA DE MANIFESTO COM MAIS DE 10000 ASSINATURAS
Caros Colegas
No passado dia 22 de Junho, concluímos mais um dia de luta. Realizámos um dia de greve com índices de adesão elevados a nível nacional, com serviços a paralisarem a 100%, demonstrando o descontentamento que atravessa toda classe profissional dos TSDT’s.
Nesse dia, realizámos uma concentração em frente ao Parlamento para depois nos deslocarmos, em desfile até à residência oficial do Primeiro-Ministro, onde ficámos em vigília. Esta jornada de luta, terminou com a entrega de um Manifesto ao Primeiro-Ministro, com mais de 10.000 assinaturas, que os TSDT’s recolheram a nível Nacional, e que pretendeu reforçar as nossas reivindicações junto do Governo.
Os Sindicatos foram, em nome dos TSDT’s, entregar as assinaturas ao Gabinete do Primeiro-Ministro, apelando de novo ao Governo para retomar as negociações das matérias não acordadas, e que são fundamentais neste processo negocial.
Uma vez mais demonstrámos que não aceitamos a injustiça que pretendem praticar e perpetuar na revisão da carreira dos TSDT’s, dado o Governo pretender implementar uma tabela salarial que não tem paridade com outras já existentes na Administração Pública, aplicar uma transição em que 97% dos TSDT’s vão para a base da carreira e, para agravar mais as desigualdades, não transitam com o tempo de serviço que têm na atual categoria.
São estes e outros motivos, que estão de novo elencados no aviso-prévio de greve que já emitimos, e que decreta greve a partir do dia 1 de Julho de 2018 e por tempo indeterminado ao trabalho prestado para além do período normal de trabalho (PNT).
Greve Nacional ao Trabalho Extraordinário, Banco e Bolsa de Horas
Pretende-se com esta greve, alertar o Governo e as Instituições para a necessidade de contratação imediata de mais TSDT’s, para evitar a rotura que se prevê que ocorra com a passagem de um grande número de colegas do regime de 40 para as 35 horas e que não pode ser colmatada com o agravamento de prestação de mais horas de trabalho para além do PNT diário ou semanal, que os trabalhadores estão contratualmente obrigados a prestar.
A implementação unilateral, sem acordo dos TSDT’s, independentemente do vínculo contratual, de Banco/Bolsa de horas, em muitos serviços É ILEGAL, não pode continuar a ocorrer, TEMOS DE DIZER BASTA, não podemos continuar a aceitar trabalhar cada vez mais horas, sem serem pagas e sem que muitas vezes não sejam claramente identificadas nas escalas/horários de trabalho, as horas que efetuamos para além do nosso PNT, para podermos reclamar o devido pagamento.
Vamos exigir, principalmente para os colegas que têm o seu trabalho organizado por turnos, que nas escalas de serviço esteja identificado os dias de descanso semanal obrigatório, os dias de descanso semanal complementar, e os turnos que são para além do PNT semanal, para podermos negar a sua realização, não permitindo toda e qualquer hora a mais, ao abrigo do aviso prévio de greve, cumprindo os serviços mínimos aí previstos.
Os colegas têm solicitado informações sobre SERVIÇOS MÍNIMOS para esta greve. Informamos que SÃO OS PREVISTOS NO AVISO-PRÉVIO, não sendo obrigatório qualquer prestação de serviços mínimos para além do aí previsto, ou seja NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE PARA CUMPRIR BANCO/BOLSA DE HORAS, NEM TRABALHO EXTRAORDINÁRIO excetuando, se devidamente identificado, o trabalho extraordinário necessário para assegurar serviços de urgência ou apoio à urgência.
Aguardamos ainda, uma decisão do Tribunal Arbitral (CES), dadas as Instituições: Centro Hospitalar de S. João, E.P.E.; Centro Hospitalar Tondela Viseu, E.P.E. ; Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães, E.P.E.; Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E.; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E., terem solicitado serviços mínimos para além dos que os Sindicatos salvaguardaram no aviso prévio, e com os quais não concordamos. Sendo que assim que existir a decisão informaremos os colegas dessas instituições.
Vamos continuar a nossa luta e manifestar a nossa indignação, obrigando as instituições a cumprir a Lei, vamos dizer não aos Bancos/Bolsas de horas.
EXIGIMOS A CONTRATAÇÃO DE MAIS TSDT’S.
EXIGIMOS A RETOMA DAS NEGOCIAÇÕES
QUEREMOS PARIDADE COM OUTRAS CARREIRAS DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA JUNTOS SOMOS MAIS FORTES
AS DIREÇÕES SINDICAIS