Greve na Saúde – 1 de julho

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A falta de respostas que contribui para que os trabalhadores do setor da Saúde se sintam motivados e valorizados, em conjunto com a falta de pessoal, que é cada vez mais evidente e está a provocar grandes transtornos no funcionamento dos serviços, conduziu à convocação de uma Greve para o dia 1 de julho, de modo a pressionar o Governo a adotar medidas que resolvam as questões que mais afetam os trabalhadores, nomeadamente:
• valorizando os salários de forma a permitir a recuperação do poder de compra que vem sendo progressivamente perdido;
• revendo as carreiras subsistentes e não revistas, como é o caso da carreira de técnico superior;
• criando carreiras específicas em todas as áreas do setor da saúde, como sejam as carreiras de técnico administrativo de saúde e técnico auxiliar de saúde para todos os assistentes operacionais;
• adotando o vínculo único de emprego público, de modo a resolver as injustiças e a proceder ao reposicionamento remuneratório dos trabalhadores com Contrato Individual de Trabalho (CIT), com contagem total do tempo de serviço, evitando que trabalhadores com 20 e mais anos de serviço aufiram o salário mínimo nacional;
• reforçando o Serviço Nacional de Saúde, em termos financeiros e humanos, nomeadamente através da admissão de trabalhadores essenciais para a satisfação das necessidades permanentes dos serviços;
• deixando de olhar para os assistentes técnicos e para os assistentes operacionais como os “parentes pobres” do SNS, valorizando e dignificando estas carreiras;
• pagando o trabalho extraordinário.

 

Anexos:

FESAP_Nota de Imprensa_Trabalhadores da Saúde em Greve a 1 de julho

Cartaz_Greve_Saúde – FESAP_1 de julho