CAP, CCP, CIP, CTP e UGT apelam a um entendimento célere, consistente e realista entre os partidos políticos
O País está a viver um período muito difícil que exige um alto sentido de responsabilidade por parte de todos os agentes políticos, económicos e sociais e é imperioso que todos estejam à altura do momento. Estamos convencidos de que o diálogo e a concertação social precisam deste compromisso nacional, sob pena de o País correr o sério risco de entrar numa fase de grande gravidade em termos económicos e sociais, de consequências imprevisíveis.
O crescimento económico do nosso país e a melhoria de vida dos portugueses depende do entendimento de todos os agentes com responsabilidades políticas e de uma vontade inequívoca de encontrar as melhores soluções para enfrentar a situação em que nos encontramos.
Portugal precisa de estabilidade política e social e de uma economia mais forte e competitiva, com um sólido tecido empresarial, que permita o aumento da produção, a diminuição do desemprego, o crescimento da riqueza e confiança dos mercados externos.
É necessário que os partidos políticos assumam, com grande clareza e determinação, essa necessidade e que saibam agir em conformidade e com a urgência que se impõe.
As quatro confederações empresariais – que apresentaram o mês passado um compromisso coeso para o crescimento económico em Portugal – às quais se junta agora a UGT apelam a que este entendimento seja encontrado tão rapidamente quanto possível e disponibilizamse para dar o seu apoio e contributo no sentido de proporcionar ao nosso país um novo ciclo de crescimento económico e social.
CAP, CCP, CIP, CTP e UGT apelam também a que, na sequência deste entendimento entre os agentes políticos, sejam implementadas medidas, que permitam aos Portugueses olhar com confiança o futuro, acreditando que o esforço desenvolvido garantirá um Portugal melhor e mais justo.